Segundo a investigadora, a sociedade tem conseguido “explicar às meninas que conseguem ser o que quiserem”, mas, ao mesmo tempo, tem-se fracassado “em dizer aos meninos que eles também podem ser o que quiserem, que podem chorar, ser sensíveis e que devem cuidar”, notando que os profissionais de educação têm muito interesse na matéria, mas pouco material e formação na área. Tatiana Moura recorda um inquérito realizado num projeto de investigação recente do CES em que se perguntou aos pais quais eram as qualidades que consideravam que a sociedade valorizava no filho (rapaz). “No cimo, o sucesso profissional, os estudos, e, em último, a empatia”, constatou.